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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Astrônomos descobrem anel com 5 bilhões de anos-luz de diâmetro: a maior estrutura no universo

Uma equipe de astrônomos da Hungria e dos EUA descobriram o que parece ser a maior feição no universo observável: um anel de nove explosões de raios-gamma – e portanto,galáxias – com 5 bilhões de anos-luz de diâmetro. Os cientistas, liderados pelo Prof. Lajos Balazs, do Observatório Konkoloy, em Budapeste, reportou seu trabalho num artigo doMontlhy Notices of the Royal Astronomical Socitey.

Uma imagem da distribuição de GRBs no céu a uma distância de 7 bilhões de anos-luz, centrada no anel recém-descoberto. As posições de GRBs são marcadas por pontos azuis e a Via Láctea é indicada como referência, entre a esquerda e a direita da imagem. Créditos da Imagem: L. Balazs.

Explosões de raios-Gamma as GRBs, são os eventos mais luminosos no universo, lançando o equivalente à energia que o Sol lança em 10 bilhões de anos em poucos segundos. Acredita-se que elas sejam o resultado do colapso de massivas estrelas em buracos negros. A grande luminosidade desses eventos, ajuda os astrônomos a mapearem o local de distantes galáxias, algo que a equipe explorou.
As GRBs que constituem o recém-descoberto anel foram observadas, usando uma grande variedade de telescópios, tanto em Terra como no espaço. Elas aparecem a uma distância muito similar de nós, cerca de 7 bilhões de anos-luz, num círculo de 36 graus através do nosso céu, ou o equivalente a mais de 70 vezes o diâmetro da Lua Cheia. Isso implica que o anel tem mais de 5 bilhões de anos-luz de diâmetro, e de acordo com o Professor Balazs, existe somente a probabilidade de 1 em 20000 das GRBs estarem nessa distribuição por coincidência.
Os modelos mais atuais indicam que a estrutura do cosmos é uniforme em grandes escalas. Esse “Princípio Cosmológico“, é estabelecido a partir das observações do universo inicial e da assinatura da radiação de micro-ondas de fundo, observadas pelos satélites WMAP e Planck. Outros resultados recentes e essa nova descoberta, desafiam esse princípio, que coloca o limite de 1.2 bilhões de anos-luz para as maiores estruturas. O anel recém-descoberto é quase cinco vezes maior que esse limite.
“Se o anel representa uma estrutura espacial real, então ele é visto quase que de frente, devido à pequena variação nas distâncias das GRBs ao redor do centro do objeto. O anel poderia ser pensado como sendo a projeção de uma esfera, onde as GRBs todas ocorressem dentro de um período de 250 milhões de anos, uma escala de tempo curta comparada com a idade do universo.”
Uma projeção de um anel esférico espelharia o anel de aglomerados de galáxias vistos ao redor dos vazios no universo; vazios e formações parecidas com correntes são vistas e previstas por muitos modelos do cosmos. O anel recém-descoberto é contudo, no mínimo dez vezes maior que os vazios conhecidos.
O Prof. Balazs comenta: “Se nós estivermos corretos, essa estrutura contradiz os modelos atuais do universo. Foi uma grande surpresa encontrar algo tão grande – e nós ainda não entendemos bem como isso possa existir.”
A equipe agora quer descobrir mais sobre o anel, e estabelecer se os processos conhecidos para a formação de galáxias e para a estruturas de grande escala poderiam ter levado à sua criação, ou se os astrônomos precisam revisar radicalmente suas teorias sobre a evolução do cosmos.

- KF

Misterioso mecanismo milenar era na verdade um computador astronômico

A cada dia que se passa, mais percebemos que os povos antigos sabiam muito mais sobre os céus do que imaginamos...



Após uma década de pesquisas e de imageamentos de alta tecnologia, o mistério do intrigante dispositivo chamado Mecanismo de Antikythera (ou Máquina de Anticítera) foi finalmente solucionado. Essa peça curiosa foi encontrada há mais de um século, em um navio naufragado próximo à ilha grega de Antikythera. O resultado das pesquisas? Trata-se de um computador astronômico.

Os arqueólogos já suspeitavam que o mecanismo tinha alguma ligação com a Astronomia, porém, como a maior parte dos escritos do instrumento eram indecifráveis, haviam muitas dúvidas. Mas após 10 anos de esforços para entender qual era a função daquele curioso equipamento, um método de digitalização de alta tecnologia revelou grande parte do texto ilegível do instrumento.

O Mecanismo de Antikythera tem cerca de 14.000 caracteres de texto, e desde sua descoberta, feita há mais de um século, muito pouco desse texto era legível. Apenas algumas centenas de caracteres foram decifrados. As sugestões apontavam para um uso astronômico, mas por conta da falta de detalhes, não era possível uma confirmação.

Mas para a surpresa de todos nós, a equipe responsável pelo estudo confirmou que o Mecanismo de Antikythera era um calendário astronômico. Ela mostrava a posição dos planetas, do Sol, da Lua e do Zodíaco. Mostrava também as fases da Lua e previa eclipses.

Segundo a própria equipe, essa era uma ferramenta de ensino, ou uma espécie de guia galático.

Recriação do Mecanismo de Antikythera, feita em 2007.
Créditos: I Mogi / Wikimedia Commons

Os caracteres foram gravados na parte dianteira, traseira e interna do equipamento. Algumas escritas eram muito pequenas, com apenas cerca de 1,2 mm de altura. O dispositivo em si tinha o tamanho de uma pasta de arquivos escritório; ficava contido numa caixa de madeira, e era operado com uma manivela, como mostra a imagem acima.

Na época em que o dispositivo foi encontrado, ele se tornou um dos achados mais intrigantes e misteriosos, afinal, era comum encontrar copos de luxo, vasos de cerâmica e estátuas de bronze ou mármore, mas não um mecanismo diferente de tudo que já havia sido visto em um naufrágio. Nem sequer haviam relógios mecânicos na época em que o tal mecanismo foi construído.

O professor Mike Edmunds, da Universidade de Cardiff, é o Presidente do Projeto de Pesquisas do Mecanismo de Antikythera. Ele disse: "Este dispositivo é simplesmente extraordinário e único. O design é bonito e sua Astronomia é exata. A forma que sua mecânica foi projetada é de fazer cair o queixo. Quem quer que tenha feito isso, o fez com muito cuidado."

Na verdade, um dispositivo com tamanha complexidade não apareceria na face da Terra por mais mil anos.


Mecanismo de Antikythera em exposição. Créditos: divulgação

O dispositivo em si está incompleto. Os fragmentos que foram encontrados vieram de um naufrágio descoberto em 1901. Esse navio era do primeiro século a.C., e muito grande para sua época (40 metros de comprimento). Espera-se que os fragmentos adicionais sejam encontrados por mergulhadores, que continuam explorando o naufrágio. Mas apesar de incompleto, a maior parte das inscrições estão lá, com 20 engrenagens que mostravam a posição de corpos celestes.

De acordo com a equipe responsável pelo imageamento do dispositivo, foi decifrado praticamente todo o texto dos 82 fragmentos encontrados. De qualquer forma, a equipe continua estudando o mecanismo para ter certeza de que não há textos adicionais ainda não decifrados.

Até pouco tempo atrás, acreditava-se que o Mecanismo de Antikythera era um tipo de mecanismo para auxílio à navegação, porém, os novos resultados revelam que sua genialidade (e de quem quer que o tenha construído) foi além de qualquer expectativa. O aparelho é preciso em seus cálculos astronômicos, além de ser capaz de prever eclipses lunares e solares por séculos a frente.

Os antigos gregos provavelmente tinham um conhecimento astronômico fantástico, e essa espécie de computador prova isso. Mas como é que tanto conhecimento se perdeu ao longo do tempo? Como é possível que a praticamente 2.000 anos atrás, estudiosos conheciam a engrenagem do nosso Sistema Solar com perfeição, sendo que há alguns séculos não se tinha uma fração de todo esse conhecimento?

Tudo teria sido apagado pelas "fogueiras flamejantes de ignorância" da Idade das Trevas?

Estaria nossa civilização fadada a um ciclo? Será que daqui a mil anos as pessoas saberão que nós já enviamos uma sonda pra Plutão? Será que no futuro, sequer terão conhecimento de Plutão?



Imagens: (capa-ilustração/divulgação) / I Mogi / Wikimedia Commons / divulgação / Galeria do Meteorito 

- KF



Cientistas “congelam” a luz por um minuto

No que poderia vir a ser um grande avanço no armazenamento de memória quântica e processamento da informação, pesquisadores alemães conseguiram congelar a coisa mais rápida do universo, a luz. E eles o fizeram por um minuto, um recorde.


Parece estranho, e é. A razão para querer manter a luz em seu lugar (além da pura grandiosidade dela) é para garantir que ela mantém suas propriedades de coerência quântica (ou seja, o seu estado de informação), tornando possível a construção de memória quântica à base de luz. E em quanto tempo a luz poderia ser mantida, no que diz respeito na medida em computação. Assim, ela poderia permitir comunicações quânticas mais seguras em longas distâncias.
É desnecessário dizer que, não é fácil prender a luz – você não pode simplesmente colocar no congelador. A luz é uma radiação eletromagnética que se move a 300 milhões de metros por segundo. Ao longo de um período de um minuto, ela pode viajar cerca de 11 milhões de milhas (18 milhões de quilômetros), ou 20 viagens de ida e volta para a lua. Então é um meio bastante astuto e escorregadio, para dizer o mínimo.
Mas a luz pode ser desacelerada e até mesmo parada completamente. E de fato, os pesquisadores conseguiram mantê-la por 16 segundos utilizando átomos frios.
Para esta experiência particular, o pesquisador Georg Heinze e sua equipe, converteram a ligação de luz em ligações atômicas. Fizeram usando um efeito de interferência quântica que faz com um meio de opacidade – neste caso, um cristal – transparente sobre uma escala estreita dos espectros de luz (um processo chamado Electromagnetically Induced Transparency, em português, Transparência Induzida por Eletromagnetismo). Os pesquisadores dispararam um laser através deste cristal (uma fonte de luz), que enviou seus átomos em uma superposição quântica de dois estados. Um segundo raio, em seguida, desligaram o primeiro laser e como consequência, a transparência. Assim, os pesquisadores reduziram a superposição – e prenderam o segundo feixe de laser no interior.


Imagem: Heinze et al.
E eles provaram a realização do armazenamento – e em seguida, recuperando com êxito – a informação na forma de uma imagem de 100 micrômetros de comprimento, com três listras horizontais sobre ele.
“O resultado supera as manifestações anteriores em gases atômicos por aproximadamente seis ordens de magnitude e oferece excitantes possibilidades de memórias de armazenamento quânticos de longa data que são espacialmente multiplexados, ou seja, podem armazenar diferentes bits quânticos como pixels diferentes”, observa o físico Hugues de Riedmatten em um artigo de revisão de física associado.
No futuro, os pesquisadores tentarão usar diferentes substâncias para aumentar ainda mais a duração do armazenamento de informações.
Imagem: Imredesiuk.

AGROGLIFO DE PRUDENTÓPOLIS EXIBE CARACTERÍSTICAS INEXPLICÁVEIS DE ACORDO COM DONO DA REVISTA UFO

Mas nós temos provas concretas que foram feitas por humanos e até disponibilizamos um vídeos, quase um manual de como fazer círculos no mato!

Foto: Revista Ufo

Quem criou?


Não foram os seres extraterrestres (não existe nenhuma evidência para tal). Esta incrível obra artística foi criada por Francesco Grassi e seus colegas (até onde sabemos,eles são seres humanos), a arte é chamada de “LENR” (Low Energy Nuclear Reactions). No perfil oficial do Facebook de Grassi, você encontrará várias fotos em diferentes ângulos.
E os demais Crop Circles?
A física dos Crop Circles é profundamente estranha… (mas não inexplicável) e inteiramente humana…
Não há nenhuma razão (científica e racional) para acreditar que os círculos nas plantações foram feitos por seres extraterrestres – especialmente quando “meros” seres humanos conseguem criá-los com demanda facilidade com apenas um pedaço de pau e corda.

Veja no vídeo como fazer: 




- KF

Brasil vence Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica

O Brasil conquistou o primeiro lugar no quadro geral de medalhas da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica com duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze. A 8ª edição do evento aconteceu na cidade argentina de Córdoba, entre 2 e 8 de outubro, e reuniu 41 alunos do ensino médio de nove países: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, México, Paraguai, Peru e Uruguai.


“Cada dia tem uma prova diferente. Tem a prova individual, em grupo, teórica, observacional. Eles vão falando e você vai fazendo, com o horário certo e as instruções”, explicou ao G1 o estudante Nicolas Almeida Verras, de 16 anos. Ele cursa o segundo ano no Etapa e conquistou a prata, na competição, ao lado de Lucas Camargo da Silva. Henrique Barbosa de Oliveira e Mateus Siqueira Thimóteo levaram o ouro. Beatriz Marques de Brito, o bronze.
Beatriz garantiu ainda outros dois prêmios individuais: como melhor companheira e por ter feito a melhor prova observacional. Segundo Nicolas, essa etapa da competição é dividida em três provas menores.
Na primeira, os atletas devem identificar, a olho nu, uma série de corpos celestes apontados pelos organizadores. Na segunda, eles usam um telescópio previamente posicionado para definir qual tipo de corpo encaram no aparelho. Já na terceira, os próprios competidores devem apontar o telescópio para um corpo celeste sugerido pelos organizadores e, assim identificá-lo.
Durante a olimpíada, os estudantes foram acompanhados pelos astrônomos Dr. João Canalle, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Dr. Júlio Klakfe, da Universidade Paulista (UNIP). Eles e os demais competidores foram selecionados para participar do evento por meio das olimpíadas nacionais de astronomia e astronáutica.
“Eu descobri um pouco mais tarde que ia participar, porque tinha sido escolhido como terceiro suplente da delegação brasileira”, explicou Nicolas. “Então, como houve a saída de três competidores, consegui entrar na delegação e viajar. Foi uma experiência bem legal”.
Com pouco mais de um ano de experiência em competições voltadas às áreas de física e astronomia, o estudante quer agora a conquista de uma vaga na etapa internacional da Olimpíada, em 2017. Eu penso em fazer isso e, depois que eu me formar, tentar uma faculdade no exterior, para área de física, astronomia ou astrofísica”, disse.
Com o resultado deste ano, o Brasil chegou à marca de 40 medalhas em todas as suas participações na competição. Desse número, 22 medalhas são de ouro, 15 de prata e três de bronze. Para 2017, a olimpíada já conta com o Chile como seu país-sede.
[G1]

Homem na Lua: o comercial de Natal astronômico que todo mundo deveria assistir

Uma visão mágica que vai mexer com sua imaginação!



Quem já olhou a Lua através de telescópios sabe o quão belo é o nosso satélite natural, repleto de crateras de impacto, regiões claras e escuras, com desenhos deslumbrantes... um verdadeiro show astronômico! Mas já pensou se você avistasse alguém morando na superfície lunar?

Pois é exatamente isso que o novo comercial de Natal da loja de departamentos John Lewis retrata. Uma garota chamada Lily, observa a Lua com seu telescópio, e inesperadamente avista um velhinho morando por lá. Apesar de impossível, quem é que nunca pensou numa possibilidade dessas?

No Reino Unido, existe um ditado que diz que a época de Natal só começa mesmo quando a John Lewis divulga sua propaganda de fim de ano... e dá pra perceber que eles realmente capricham, a ponto de render mais de 2 milhões de visualizações em menos de 24 horas!

Após avistar o velhinho, a garota tenta algum tipo de comunicação, para que o senhor habitante da Lua perceba que ela existe, e que está aqui, olhando por ele. Uma visão mágica!




A estória desse comercial até nos faz lembrar da nossa busca incessante pela vida fora da Terra. A única diferença é que, no comercial, a menina encontrou alguém lá fora...


A empresa até criou um hotsite interativo, com dicas de observação da Lua, e pontos de observação espalhados pelo Reino Unido, onde as pessoas podem fazer suas próprias explorações utilizando (gratuitamente) os telescópios da loja.


Pra quem gostou da música, o nome dela é "Half the World Away", um cover da cantora norueguesa Aurora de uma canção do Oasis.





terça-feira, 11 de outubro de 2016

Assista a Terra em tempo real direto do espaço


Agora você pode se sentir um astronauta ou ao menos ter o gostinho de como é visitar a ISS e olhar pela janela para dar uma olhadela na nossa bolinha de gude azul. Através de uma câmera de alta resolução que transmite imagens em tempo real você pode ver o nosso planeta lá do alto sem tirar seu traseiro da cadeira.



A Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês) é o laboratório mais veloz da Terra. Viaja na velocidade de um projétil a cerca de 28 mil km/h e a cada 1h30 completa uma volta ao redor do planeta. Tudo isso a colossais 400 km de altitude.

Vídeo para ver a Terra do espaço em tempo real através da ISS:


Se a tela estiver escura é porque a ISS está passando por uma região em que está noite ou não há conectividade

As imagens são parte de um experimento da Nasa chamado HDEV para verificar a velocidade com que raios cósmicos e radiação solar degradam a imagem transmitida já que não há atmosfera para proteger o equipamento lá em cima.
Em alguns momentos a imagem fica escura pois a ISS não fica em contato contínuo com a Terra, ou quando passa por uma região do planeta em que é noite.









Na Venezuela, presos morrem de fome e sofrem com a falta de medicamentos

Imagens revelaram as condições atuais enfrentadas pelos presos da Venezuela. Desde a queda dos preços globais do petróleo, o país enfrenta um colapso econômico.
 

Repórteres internacionais já relataram a precariedade dos hospitais do país, agora, os presos de uma penitenciária localizada em San Juan de Los Morros, na região central, fizeram um vídeo implorando por alimentos e remédios.

A crise econômica minou o setor de saúde do país, causando escassez de itens essenciais de limpeza e medicamentos – incluindo drogas para quimioterapia – o que deixou mais de 30 milhões de pessoas lutando com a falta de cuidados médicos básicos, de acordo com informações do jornal Daily Mail.

Além disso, os cidadãos sofrem para conseguir alimentos, com a hiperinflação desde a baixa do preço do petróleo. 


A filmagem em questão teria sido feita pelo detento Franklin Paúl Hernández Quezada e nela um prisioneiro, visto em uma cadeira de rodas, é dito estar tão fraco pela fome que sequer tem forças para andar. Enquanto isso, outros denunciam que muitos companheiros foram mortos pela fome e doenças.
Olhe para mim, olhe para o estado em que estamos, precisamos de medicamentos para sobreviver”, diz um deles. “Somos todos seres humanos e precisamos de uma segunda chance”, diz um segundo, enquanto um terceiro é ouvido: “Por favor, não nos deixem morrer aqui, ajudem-nos, irmãos. Não quero morrer”.


Uma outra voz ainda é ouvida na gravação, dizendo: “A mídia precisa saber o que está acontecendo aqui”.  A imprensa local diz que, aparentemente, a polícia venezuelana enfrenta cortes nas verbas destinadas a alimentação, medicamentos e água nas prisões. O quadro causou indignação nas famílias dos presos, que pediram ações das autoridades.
Veja o  vídeo: 
- KF

Aprenda como fazer um “pote de estrelas”

Eles podem não ser o suficiente para iluminar uma sala inteira, mas estes frascos de vidro glow-in-the-dark vão certamente criar uma característica incomum em seu ambiente.
Com certeza, esses frascos fariam noites maravilhosas para crianças pequenas. Além de não requererem nenhum tipo de eletricidade.

Mas afinal, como fazer um “pote de estrelas”?

Obviamente, precisaremos de alguns ingredientes. Segue a lista abaixo!
Ingredientes:
  • Pote de vidro pequeno ou médio;
  • Tinta fosforescente;
  • Pincel;
  • Água.

Obs: Todos os ingredientes podem ser encontrados facilmente no Mercado Livre.

Agora, de que adianta os ingredientes, se não temos algumas instruções de como usá-los? Confira a lista abaixo!

Instruções:
  1. Lave bem o pote;
  2. Use o pincel para misturar a tinta, deixando-a com um tom mais homogêneo;
  3. Com bastante cuidado, pinte o interior do pote de forma que venha a parecer estrelas, ou então use apenas a criatividade;
  4. Lembre-se de deixar o pote sobre luz natural ou artificial, para que ele brilhe no escuro.

Por fim, confira abaixo do passo-a-passo e o incrível resultado!   

 - KF

O planeta gigante que escapou do nosso sistema solar

Um ou até mesmo dois planetas gigantes podem ter habitado nosso sistema solar em suas origens, na companhia de Júpiter, Saturno, Netuno e Urano.
Modelos de computador que mostram como nosso sistema solar se formou sugerem que os planetas, presos uns aos outros gravitacionalmente no espaço, só estabeleceram suas órbitas atuais ao longo de bilhões de anos.


Durante mais de 6 mil simulações da fase de dispersão planetária, o cientista planetário David Nesvorny descobriu que um sistema solar que começasse com quatro planetas gigantes, como se acredita atualmente (Júpiter, Saturno, Netuno e Urano) só teria uma chance de 2,5% de ter uma órbita como a que vemos hoje.
Entretanto, um modelo que indica que nosso sistema solar começou com cinco gigantes é cerca de 10 vezes mais propenso a ser correto. O planeta que foi expulso do sistema solar teria massa parecida com Urano e Netuno. Ele teria sido possivelmente um “gigante de gelo” rico em matéria gelada.
O modelo de computador permitiu que Nesvorny criasse um vídeo que mostra o planeta extra do nosso sistema solar em sua formação.
Pesquisadores acreditam que quando o sistema solar tinha cerca de 600 milhões de anos, ele passou por um grande período de instabilidade que dispersou desde os planetas gigantes até os menores. Encontros gravitacionais com Júpiter teriam expulsado o misterioso planeta gigante que existiu por aqui aproximadamente quatro bilhões de anos atrás.
Um grande número de mundos flutuando livremente tem sido descoberto recentemente no espaço interestelar. Com isso, é possível considerar que a ejeção de planetas de sistemas solares sejam comuns. [Space]
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